Sim, existe consenso entre inúmeros comitês internacionais sobre a segurança do aspartame. |
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O que acontece com o aspartame no nosso organismo? |
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Ele é metabolizado no trato gastro intestinal liberando dois aminoácidos, o ácido aspártico e a fenilalanina, e metanol. |
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O ácido aspártico liberado pelo aspartame representa risco à saúde? |
Não. Doses de aspartame acima da dose diária recomendada resultam em aumento pequeno de ácido aspártico no sangue, bem abaixo de doses consideradas como prejudiciais à saúde. Alimentos em geral podem conter ácido aspártico. Por exemplo, um hambúrguer de 100 g pode conter até 40 vezes a quantidade de ácido aspártico presente em uma lata de refrigerante (350 ml) adicionado de aspartame. |
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A fenilanina liberada pelo aspartame representa risco à saúde? |
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Não. Após uma dose única de aspartame equivalente a 20 latas de refrigerante com este adoçante, o nível de fenilalanina no sangue permanece dentro da faixa normal , bem abaixo de níveis que possam causar toxicidade. Mesmo para indivíduos com capacidade reduzida de metabolizar a fenilanina (portadores heterozigotos de fenilcetonúria), uma dose semelhante não eleva os níveis plasmáticos de fenilanina a valores que possam ser considerados um risco à saúde. |
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O metanol liberado pelo aspartame representa risco à saúde? |
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Não. A quantidade de metanol liberada pelo aspartame é muito pequena e mesmo doses elevadas, equivalentes à ingestão diária recomendada para este adoçante, resulta em uma ingestão de metanol 200 vezes inferior à dose tóxica. A quantidade de metanol proveniente do aspartame contido em uma lata de refrigerante (350 ml) equivale à quantidade liberada pelo mesmo volume de suco de laranja e de maçã, sendo de 4 a 6 vezes inferior àquela presente no suco de tomate e de uva. |
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Quem não deve consumir o aspartame? |
Os portadores de uma deficiência rara, fenilcetonúria, não metaboliza o aminoácido fenilalanina, devendo evitar o consumo de aspartame. Esses indivíduos também são incapazes de metabolizar a fenilalanina de qualquer alimento, devendo ser submetidos a uma dieta rigorosa. A legislação brasileira obriga que os alimentos que contém aspartame tragam no rótulo a seguinte advertência em destaque e negrito: CONTÉM FENILALANINA |
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O aspartame pode ser consumido por grávidas e crianças? |
Sim. O metabolismo do aspartame já foi estudado nestes grupos da população, não havendo até o presente evidências científicas de que gestantes e crianças metabolizem o aspartame diferentemente de um adulto normal. |
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Existe alguma relação entre o consumo de aspartame e esclerose múltipla, Lúpus sistêmico, mal de Alzheimer ou aparecimento de tumor cerebral? |
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Não. Esclerose múltipla é uma doença causada por muitos fatores, não existindo qualquer associação entre sua ocorrência e o consumo de aspartame. Também não existem evidências científicas associando o aspartame com Lúpus sistêmico, mal de Alzheimer e ocorrência de tumor cerebral. |
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O aspartame prejudica o diabético? |
Não. Estimativas de ingestão de aspartame por diabéticos indicam um consumo considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS). |
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Foram realizadas pesquisas para verificar o efeito do aspartame no organismo humano? |
Sim. Há inúmeros dados na literatura sobre ensaios clínicos realizados em indivíduos normais, diabéticos e indivíduos com problemas no metabolismo da fenilalanina, não tendo sido evidenciados danos à saúde. |
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Qual a quantidade de adoçante a base de aspartame que pode ser ingerida diariamente? |
A quantidade máxima de aspartame que um adulto com 60 kg pode ingerir diariamente, com segurança, é de 2.400 mg, o que equivale, aproximadamente, ao consumo de 48 envelopes de 1 g de um adoçante dietético com 5% de aspartame, ou a 4 litros de refrigerante adoçado apenas com aspartame. No caso de uma criança com 30 kg, as quantidades máximas correspondem a 24 envelopes do mesmo adoçante ou a 2 litros de refrigerante. |
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