ALCOOLISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

ALCOOLISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS 

  Mas atenção! Se seu caminho leva para uns copos a mais, agora tem motivos para pensar antes:

Leia o texto publicado na revista “Nature Neuroscience” e veja por que álcool e cérebro não são amigos!

 É aí que você se enrola, ri feito bobo, baba, chora….   Após algumas doses a mais, é inevitável que o álcool “suba à cabeça”, como se costuma dizer. Mas se os efeitos inebriantes dessa ingestão são muito conhecidos, o mesmo não ocorre com sua atuação na atividade cerebral.

Um novo estudo, feito por cientistas do Instituto Salk de Ciências Biológicas e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, acaba de dar importante contribuição para entender melhor como o álcool altera o funcionamento das células cerebrais. O trabalho foi publicado pela revista Nature Neuroscience.

Alcoolismo: como se define, quais os perigos e como é o tratamento
ALCOOLISMO – imagem: UOL

Paul Slesinger, professor do Laboratório de Peptídeos do Instituto Salk, e colegas descobriram uma área específica para a ação do álcool localizada dentro de proteínas de canais iônicos. A compreensão de como o álcool atua no cérebro pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para problemas como alcoolismo, uso de drogas ou epilepsia, apontam os autores do estudo.

Sabe-se que o álcool altera a comunicação entre neurônios. “Há muito interesse em descobrir como o álcool atua no cérebro. Uma das diversas hipóteses é que o álcool funciona ao interagir diretamente com proteínas de canais iônicos, mas não havia estudos que identificassem o local dessa associação”, disse Slesinger.

A nova pesquisa demonstra que o álcool interage diretamente com um local específico localizado dentro de um canal iônico, que tem papel fundamental em diversas funções cerebrais associadas com eventos epiléticos e com o abuso de álcool e drogas. Os canais, chamados de canais Girk, são abertos durante períodos de comunicação química entre neurônios e amortecem o sinal entre eles, criando o equivalente a um curto-circuito. Quando os Girks se abrem em resposta à ativação neurotransmissora, íons de potássio são liberados pelo neurônio, diminuindo a atividade neuronal.

O estudo é o primeiro a identificar que o álcool estimula os canais Girk diretamente, e não por meio do resultado de outras alterações moleculares nas células. “Achamos que o álcool sequestra o mecanismo de ativação intrínseca dos Girk e estabiliza a abertura dos canais. O álcool pode fazer isso por meio da lubrificação das engrenagens de ativação dos canais”, aponta Slesinger. “Se pudermos encontrar uma droga que se encaixe no ponto específico de atuação do álcool e ative os canais Girk, talvez possamos diminuir a excitabilidade neuronal no cérebro, o que resultaria em uma nova estratégia para o tratamento da epilepsia”, disse o pesquisador.( texto do Yahoo)

Em pequenas quantidades, o álcool promove desinibição, mas com o aumento desta concentração, o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação, entre outros. Em concentrações muito altas, ou seja, maiores do que 0.35 gramas/100 mililitros de álcool, o indivíduo pode ficar comatoso ou até mesmo morrer.

A Associação Médica Americana considera como uma concentração alcoólica capaz de trazer prejuízos ao indivíduo 0.04 gramas de álcool/100 mililitros de sangue.  

Alcoolismo: Problemas da Dependência e Caminhos para a Recuperação

O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pelo consumo excessivo e incontrolável de álcool, trazendo consequências físicas, psicológicas e sociais para o indivíduo e sua família. Essa dependência afeta milhões de pessoas no mundo todo e pode se manifestar de forma gradual, tornando-se um problema grave quando o consumo de bebidas alcoólicas passa a interferir na rotina, relacionamentos e responsabilidades do dependente.

Os Problemas da Dependência

O alcoolismo impacta profundamente a saúde física e mental do indivíduo. Dentre os principais problemas, destacam-se:

  • Saúde Física: O consumo excessivo de álcool pode levar a doenças hepáticas, como cirrose, gastrite, hipertensão, problemas cardiovasculares e aumento do risco de câncer.
  • Saúde Mental: A dependência alcoólica está associada a transtornos de ansiedade, depressão e risco elevado de suicídio.
  • Problemas Sociais: O abuso do álcool pode resultar em conflitos familiares, perda de emprego, violência doméstica e dificuldades financeiras.

Caminhos para a Recuperação

Superar o alcoolismo é um desafio, mas é possível com o apoio adequado. Alguns dos principais meios de tratamento incluem:

  1. Reconhecimento do Problema: O primeiro passo para a recuperação é admitir a dependência e buscar ajuda.
  2. Apoio Profissional: Consultar médicos, psicólogos e terapeutas especializados é essencial para desenvolver estratégias eficazes de tratamento.
  3. Grupos de Apoio: Participar de organizações como Alcoólicos Anônimos (AA) oferece suporte emocional e compartilhamento de experiências com outras pessoas na mesma situação.
  4. Mudanças no Estilo de Vida: Praticar atividades físicas, buscar novos hábitos saudáveis e afastar-se de ambientes que incentivam o consumo de álcool são medidas importantes.
  5. Apoio da Família e Amigos: Ter uma rede de apoio é fundamental para manter a motivação e evitar recaídas.

A recuperação do alcoolismo é um processo contínuo que exige dedicação e esforço, mas é possível reconstruir a vida e encontrar um caminho mais saudável. Procurar ajuda é o primeiro e mais importante passo para vencer essa doença.

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