ALÔ PESSOAL!!
Já ouviram falar do carbino???
Informações muito importantes para as próximas pesquisas em nanotecnologia!
O carbino ou carbono acetilênico linear (LAC, na sigla original) é um alótropo do carbono, ou seja, uma “forma de existência” alternativa, com os átomos organizados de maneira diferente do elemento original. O grafite e o diamante são exemplos de alótropos do carbono.
Ele é normalmente uma sequência de átomos de carbono unidos por ligações triplas e simples alternadas. Traços dele já teriam sido detectados no espaço, em grafite comprimido e em asteroides – e sua existência até já foi contestada por vários especialistas em nanotecnologia.
O “carbino” (carbyne, em inglês) pode alcançar, em pesquisas futuras, a mesma fama que o grafeno possui nos dias de hoje. Isso porque um grupo de cientistas da Rice University, nos Estados Unidos, estudou algumas das propriedades dessa substância – e o resultado foi impressionante.
Após realizar testes de resistência, flexibilidade e dureza, o grupo confirmou que ele seria uma grande adição ao mundo da nanotecnologia. O carbino é duas vezes mais duro que qualquer outro material conhecido atualmente, como nanotubos de carbono ou o próprio grafeno.
Além disso, quando torcido, dependendo do elemento químico ligado a ele, o carbino pode girar livremente ou manter-se rígido. O problema é que, em contato com outra estrutura igual, ele pode reagir de forma explosiva – mas é possível achar uma “barreira de ativação” que impeça esse evento e torne o elemento estável em forma condensada.
O carbino em forma de corrente pode ter várias propriedades. (Fonte da imagem: Reprodução/Arxiv)
fonte http://www.tecmundo.com.br
“O carbono também pode existir sob a forma de carbino, uma cadeia infinito de átomos de carbono hibridados-sp. Tem sido teoricamente previsto que carbino pode ser estável a altas temperaturas (3000 K) . Indicações de carbino naturalmente formado foram observados em tais ambientes como grafite compactado-choque, poeira interestelar, e meteoritos.
A estrutura cadeia de carbinos é o estado fundamental para pequeno (até cerca de 20 átomos) de carbonos. Experimentalmente, muitos métodos diferentes de fabricação de cadeias de carbono de comprimento finito foram demonstradas, incluindo a deposição em fase gasosa, o crescimento epitaxial de síntese eletroquímica, ou ” puxando as cadeias atômicas de grafeno ou nanotubos de carbono.
Recentemente, cadeias com comprimento de até 44 átomos foram quimicamente sintetizados em solucões.
Muitas aplicações físicas interessantes de carbinos foram propostos teoricamente, incluindo dispositivos de nanoeletrônicos. Além disso, muito recentemente, esses mecanismos moleculares complexas como rotaxanos baseados em cadeias de carbinos foram sintetizadas.” –
texto traduzido do Arxiv.