RODADA DE EXERCÍCIOS DE CINÉTICA QUÍMICA :
1. (ENEM) – Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos:
1. A maioria dos produtos alimentícios se conserva por muito mais tempo quando submetidos à refrigeração. Esse procedimento diminui a rapidez das reações que contribuem para a degradação de certos alimentos.
2. Um procedimento muito comum utilizado em práticas de culinária é o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento, caso não se tenha uma panela de pressão.
3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de enzimas que aceleram as reações envolvendo açúcares e proteínas lácteas.
Com base no texto, quais são os fatores que influenciam a rapidez das transformações químicas relacionadas
a) Temperatura, superfície de contato e concentração.
b) Concentração, superfície de contato e catalisadores.
c) Temperatura, superfície de contato e catalisadores.
d) Superfície de contato, temperatura e concentração.
e) Temperatura, concentração e catalisadores.
RESOLUÇÃO:
1- TEMPERATURA 2- SUPERFÍCIE DE CONTATO 3- ENZIMA= CATALISADOR
ALTERNATIVA C
2. (FUVEST) – O eugenol, extraído de plantas, pode ser transformado em seu isômero isoeugenol, muito utilizado na indústria de perfumes. A transformação pode ser feita em solução alcoólica de KOH.
Foram feitos três experimentos de isomerização, à mesma temperatura, empregando-se massas iguais de eugenol e volumes iguais de soluções alcoólicas de KOH de diferentes concentrações. O gráfico a seguir mostra a porcentagem de conversão do eugenol em isoeugenol em função do tempo, para cada experimento.
Analisando-se o gráfico, pode-se concluir corretamente que
a) a isomerização de eugenol em isoeugenol é exotérmica.
b) o aumento da concentração de KOH provoca o aumento da velocidade da reação de isomerização.
c) o aumento da concentração de KOH provoca a decomposição do isoeugenol.
d) a massa de isoeugenol na solução, duas horas após o início da reação, era maior do que a de eugenol em dois dos experimentos realizados.
e) a conversão de eugenol em isoeugenol, três horas após o início da reação, era superior a 50% nos três experimentos.
RESOLUÇÃO:
Podemos calcular a velocidade de isomerização do eugenol através da porcentagem de conversão em isoeugenol em função do tempo.
Pelo gráfico dado, podemos ver que quanto maior for a concentração de KOH (mol//L), maior será a porcentagem de conversão e, assim, maior será a velocidade da reação.
O gráfico não nos permite concluir acerca o calor envolvido na reação.
O eugenol não se decompõe, ele passa pelo processo e isomerização. Passadas duas horas de reação, apena o experimento I apresenta mais de 50% de isoeugenol no sistema.
O terceiro experimento, por sua vez, só apresentará mais de 50% de conversão em isoeugenol depois de decorridas 8 horas.
ALTERNATIVA B ( BRAINLY.COM.BR)
3. (PUC-SP) – Considere uma reação genérica em que os reagentes D e G transformam-se no produto J. A cinética dessa reação pode ser estudada a partir do gráfico a seguir que representa a entalpia de reagentes e produtos, bem como das espécies intermediárias formadas durante o processo. No gráfico, estão representados os caminhos da reação na presença e na ausência de catalisador.
Um aluno ao analisar esse gráfico fez algumas afirmações a respeito da reação D + G → J:
I. z representa a variação de entalpia (ΔH) dessa reação.
II. y representa a energia de ativação dessa reação na presença de catalisador.
III. x + z representa a energia de ativação dessa reação na ausência de catalisador.
IV. Essa reação corresponde a um processo endotérmico.
Estão corretas apenas as afirmações
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.
a. I e II.
Um processo químico em equilíbrio compreende o fenômeno em que a concentração entre os reagentes e os produtos de uma reação química permanecem constantes no decorrer do tempo.
Analisando o gráfico da questão, é possível perceber que a letra z tem a representação da variação de entalpia (ΔH) dessa reação e a letra y tem a representação da energia de ativação dessa reação devido a presença de um catalisador.
OBS: NÃO ESQUEÇA QUE ENERGIA DE ATIVAÇÃO É AQUELE “EMPURRÃO” NECESSÁRIO PARA QUE A REAÇÃO OCORRA!
(FUVEST) Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e, em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
Comparando os dois experimentos, os volumes aproximados de CO2, em litros, recolhidos pelo grupo G2 após 60, 180 e 240 segundos devem ter sido, respectivamente,
(a) 0,14; 0,20 e 0,25
(b) 0,14; 0,34 e 0,60
(c) 0,34; 0,48 e 0,60
(d) 0,34; 0,48 e 0,88
(e) 0,62; 0,88 e 1,1
Resolução
A reação ocorre de acordo com a reação apresentada a seguir:
CaCO3 (s) + 2 HCl (g) → CaCl2 (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
A diminuição da massa no sistema ocorre devido a liberação de CO2 na forma de gás. Assim, calcula-se o volume de CO2 nesses intervalos fornecidos:
De 0 a 60 s:
Δm = 110 g – 109,38 g = 0,62 g
Considerando que um mol de CO2 ocupa um volume de 24 L: (olhe na tabela)
44 g —————– 24 L
0,62 g ————– X
X = 0,34 L
De 0 a 180 s:
Δm = 110 g – 109,12 g = 0,88 g
44 g —————– 24 L
0,88 g ————– Y
Y = 0,48 L
De 0 a 240 s:
Δm = 110 g – 108,90 g = 1,10 g
44 g —————– 24 L
1,10 g ————– Z
Z = 0,60 L
( vaiquimica.com.br)
EXERCÍCIOS EXPLICADINHOS NO VÍDEO: