OLÁ PESSOAL!!!!!!!!
Como estão?
Vamos entender o que é esse gás de xisto?
Ontem,na edição do Estado de São Paulo, o professor José Goldemberg fez algumas colocações sobre a viabilidade do uso do gás de xisto.
Nos EUA, a partir de 2000, houve uma “explosão no aumento da produção do gás de xisto que representava 1% do gás natural produzido nos EUA, em 2010 já eram 20% com estimativa de 50% para 2035.
Com isso , EUA que até recentemente importava gás, estão começando a exportar, os preços caíram muito nesse país e há menor importação do petróleo.
Qual é essa nova realidade?
Xisto é uma camada de mineral situada a 3 ou 4 km abaixo da superfície do solo, na qual o gá está aprisionado.É preciso fraturar o xisto para liberar o gás, o que é feito com jatos de água a grande pressão, à qual se adicionam certas substancias químicas
Como voce observa na figura acima, não é tarefa fácil.
Existem camadas de xisto no Brasil, porém há problemas para sua extração:
– viabilidade economica
-duração do gás
-problemas que regulam a autorização para perfurar os poços
– problemas ambientais
Lembrando que no Brasil o subsolo é da União, o que não ocorre nos EUA onde o subsolo é de propriedade do dono da terra e a decisão de perfurar é dele.
O maior problema, sem dúvida , é ambiental pois grande quantidade de água tem que ser usada, misturada com areia e um coquetel de substancias quimicas para fraturar o xisto.
Cerca de 50% a 70% dessa água volta à superfície, onde é colocada em lagoas que podem poluir o lençol freático.
Além disso o gás liberado do xisto não é metano puro, vem acompanhado de nitrogênio ( que não queima) e de várias impurezas como sulfato de hidrogênio que é tóxico e corrosivo, tolueno e outros solventes.
Ainda tem o tempo de utilização de um poço que não deve ultrapassar 20 anos.
Logo, o gás de xisto pode ser uma alternativa a curto prazo, com consequências que devem ser analisadas.
E a dependência do petróleo continua….
Veja os produtos e subprodutos do xisto:
E fica , ainda, a discussão se é válida essa alternativa energética.