ALÔ PESSOAL!!!!!!!!
mais uma vez vamos entrar com um assunto polêmico: a produção e os usos dos gases tóxicos.
Primeiro um pouco de história, uma vez que é necessário saber o contexto no qual essas “armas” forma criadas.
As informações eu busquei em livros ( em especial : Completamente Química , de Martha Reis) e na net.
Vamos lá:
Na primeira Guerra Mundial o uso das armas químicas só foi possível graças ao desenvolvimento da indústria química alemã.
Os alemães possuiam o domínio dos mercados mundiais de corantes e produtos farmaceuticos.
Para evitar que as indústrias competissem entre si, o presidente da Bayer propos uma confederação abrangendo várias companhias químicas que ficou conhecida como IgFarben.
Na época da Guerra , a Alemanha imaginou que venceria a França , e não acumulou estoques de NaNO3 ( nitrato de sódio) essencial para a fabricação da pólvora, usada em suas armas.
Com o bloqueio naval imposto pelos britanicos, a importação de NaNO3 ficou impossivel( vinha do Chile)
Como a descoberta do processo de obtenção da amônia já havia sido feita por Fritz Haber, antes da Guerra, esse conhecimento foi desviado para a fabricação da pólvora pelo IgFarben( com a amônia fabrica-se o nitrato de amônia- NH4NO3- e com este, a pólvora )
Como a situação estava ficando “preta”para a Alemanha, os dirigentes da IgFarben convenceram o estado maior alemão a usar gases tóxicos nas trincheiras.
Haber dirigiu o primeiro ataque com o gás cloro ( Cl2) em 1915.
Sob seu comando, espalhou-se gás cloro num front perto da cidade belga de Ypres e dos 15000 soldados franceses que lá estavam, 5 mil morreram e 10 mil ficaram feridos.
O gás cloro é sufocante, provoca irritação, ressecamento e ardor nas vias respiratórias: para aliviar os pulmões segregam água, formando edemas, onde a pessoa morre lentamente e “afogada”.
Na frente russa os estragos foram maiores: cerca de meio milhão de baixas.Em um dos primeiros ataques, o regimento da Sibéria tinha 39 oficiais e 4310 soldados: restaram 4 oficias e 400 soldados.