ALÔ PESSOAL!
Agora entrando em um assunto mais específico, que depois de muitas pesquisas e considerações, foi “encontrado” : o bóson de Higgs.
Na realidade essa verificação está ligada ao conceito de Campo de HIGGS, onde o espaço não seria um vazio, sem forças atuantes.
Vamos ao texto da revista “MUNDO ESTRANHO”:
Qual é a diferença entre você e um raio de luz? “Nenhuma” seria a resposta há 13,7 bilhões de anos, no instante em que o Universo nasceu. Nesse estágio embrionário do Cosmos, a grandeza física a que chamamos massa ainda não existia. Nada tinha peso. A matéria que forma o seu corpo hoje era só uma coleção de partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz. E aí é que vem a bênção. Certas partículas, os bósons de Higgs, estavam espalhadas por cada milímetro do Universo. Uma hora elas se uniram e, num processo similar ao vapor d’água se transformando em água líquida, e formaram um “oceano” invisível – o Oceano de Higgs. Para algumas das outras partículas que vagavam por aí não fez diferença, caso dos fótons, que passavam (e ainda passam) batidos por esse oceano. Para outras, fez toda. Caso dos quarks (as que formam basicamente todo o seu corpo). Do ponto de vista delas, o Oceano de Higgs era (e ainda é) como um óleo denso. E à força que os quarks fazem para atravessar esse óleo nós damos o nome de massa. Em suma: sem os bósons de Higgs, a matéria não existiria – já que “matéria” é tudo o que tem massa. E você seria algo tão sem substância quanto uma onda de rádio.
Essa é a teoria de Peter Higgs. Uma teoria complexa, com pinta de ficção científica, mas que saiu do papel! ( SUPER)
BÓSON DE HIGGS
É uma partícula subatômica que os físicos acreditam ser responsável por dar massa às demais. Sabe todo aquele papo de prótons e nêutrons que você aprende no colégio? Isso era tudo que se sabia sobre o mundo subatômico até mais ou menos 1930. De lá pra cá, os cientistas formulam teorias para entender melhor como as partículas subatômicas formam os átomos, a matéria e as forças que agem sobre ela. A principal dessas teorias é conhecida como Modelo Padrão e a descoberta do bóson serviu para comprová-la. A comprovação dessa partícula vinha sendo perseguida desde 1964, até que, em 2012, finalmente um experimento atestou (com 99,9999…% de certeza) sua existência. A descoberta foi importante, porque a confirmação de um modelo hipotético abre novos horizontes para compreender o funcionamento do Universo e até a existência de novas partículas. Porém isso é só o começo, pois o Modelo Padrão só explica 4,6% do conteúdo do Universo.
Após o Big Bang, parte da energia irradiada se congelou, formando um éter que envolve tudo o que há no Universo, chamado de Campo de Higgs. O Campo de Higgs (do qual o bóson é parte) criou uma espécie de viscosidade no vazio do espaço e fez com que as partículas interagissem umas com as outras. Quando o bóson passa por entre as outras partículas, ele causa os efeitos de atração e repulsão entre elas. Resultado: as partículas ganham massa. As partículas com afinidades entre si se combinam, formando os ÁTOMOS.
“Sem esse Campo de Higgs as partículas ficariam soltas e não teriam como interargir “Por isso a constatação de que existe o bóson e o campo, tornam possível a explicação da formação do Universo.
A dificuldade em observar o bóson é enorme: ele só aparece em níveis de energia realmente altos e se transforma em outras partículas muito rapidamente. Por isso foi preciso construir o LHC (Grande Colisor de Hádrons). Cientistas mediram os níveis de energia e interação entre as partículas após a colisão e compararam com as hipóteses já formuladas – os resultados bateram.
O que ele comprova Segundo o Modelo Padrão, o Universo é formado por 17 partículas básicas: o bóson, 6 quarks, 6 léptons e 4 partículas mediadoras.
As partículas mediadoras:
São responsáveis pela transmissão de força entre dois corpos. Os glúons transmitem a força nuclear forte, os fótons a força eletromagnética, os Bósons W e Z a força nuclear fraca e os grávitons a força gravitacional. O gráviton ainda vai demorar para ser observado. Sua força gravitacional é muito mais fraca do que as outras e isso dificulta a medição
QUARKS:Interagem com todas as quatro forças das partículas mediadoras. São seis: top, bottom, charm, strange, up e down (os dois últimos formam os prótons e os nêutrons)
LÉPTONS:Muito leves, não interagem com a força nuclear forte. São: elétron, múon, tau, neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau.
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imagem:http://aprendendoquimicaonline.blogspot.com.br |
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bóson de Higgs-cds.cern.ch
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fontes:Fermi National Accelerator Laboratory, Scientific American, Pesquisa Fapesp