ALÔ PESSOAL!
Ontem, no Estado de São Paulo, saiu uma reportagem sobre a utilização do mercúrio, em garimpos na Amazônia.
Vou citar partes do texto, que é de Ennio Candotti, e colocar minhas considerações.
Olhando a foto acima você vê uma bolinha prateada.Na verdade é uma mistura de ouro com mercúrio, e esse é o problema.
” O mercúrio metálico Hg +2 e particularmente o metilado Hg ( CH3) + , é uma substancia tóxica para o organismo humano e animal. Por uma afinidade com o ouro, o mercúrio é usado para separá-lo do cascalho. Adicionado à areia, ele forma com o ouro, e só com ele, um amálgama. Ao ser aquecido a altas temperaturas, esse amálgama se separa em gás mercúrio e ouro líquido, que rapidamente se solidifica no recipiente da operação.
Assim, o mercúrio entra no meio ambiente na forma gasosa, liberada para atmosfera, e na forma líquida, no descarte da areia contaminada.( Acima um gráfico de como essa contaminação afeta a população dos rios)
A quantidade de mercúrio metilado descartado no ambiente vai entrar na cadeia alimentar dos peixes. Convém notar que na Amazônia o nível natural de mercúrio em muitos rios é mais elevado que o permitido chegando a 70 ppm no Rio Negro , onde o máximo permitido pela OMS é de 50 ppm.A maior taxa de periculosidade ocorre em populações que se alimentam de peixes. O mercúrio se acumula no organismo e sua eliminação se dá de forma muito lenta.Assim, ao ingerir peixe contaminado diariamente, as taxas de mercúrio ,no corpo ,crescem muito. Estudos realizados no Rio Tapajós revelam distúrbios neurológicos e mutagênicos recorrentes nas populações ribeirinhas.”
Esse exemplo acima é uma mutação : Bebês anencéfalos (sem cérebro) nascido no Hospital de Base de Porto Velho. A tragédia é relacionada com a contaminação dos pais por mercúrio despejado pelos garimpeiros no rio Madeira. segundo o site: http://www.cabuloso.xpg.com.br
Dessa forma, é necessário que a fiscalização do uso do mercúrio no garimpo, e fora dele, seja mais eficiente, pois no momento é precária, ou inexistente.
A grande maioria que trabalha com esse elemento químico não tem a menor noção do perigo e da toxicidade, sendo que existem leis nacionais e internacionais que disciplinam seu uso.
fonte: O Estado de São Paulo, edição de domingo, dia 22/07
imagens: www.agracadaquimica.com.br
XQUÍMICA NO ALERTA METÁLICO!