CIGARROS ELETRÔNICOS – SAIBA O MAL QUE ELE CONTÉM

MUITAS COISAS NESSA VIDA, VEM EM UMA BELA EMBALAGEM, PROMETE SENSAÇÕES DE PRAZER SEM FIM, E TE LEVA PARA O FUNDO DO POÇO.

NA POSTAGEM DE HOJE DO X-XQUIMICA, FICA O ALERTA.

 

ATENÇÃO NESSA POSTAGEM:

Deixar de fumar é uma tarefa cheia de dificuldades. São muitos os fatores que atam as pessoas a esse vício. O hábito, a fumaça carregada de nicotina que se introduz nos pulmões e se expira pela boca; o apoio diante de uma situação tensa ou, simplesmente, a mania de fumar bebendo um chope com os amigos. Como alternativa, o cigarro eletrônico é anunciado como método para deixar de fumar facilmente. Esta invenção tem a aparência de um cigarro normal e é composta por uma bateria e uma carga que pode conter ou não nicotina, de acordo com o gosto do usuário, além de outras substâncias, e tudo isso preparado com diversos aromas. A substância exalada é vapor de água, que, segundo os fabricantes, não afeta as outras pessoas.

cigarro eletrônico , também chamado de vapee-cigarroe-cig ou e-cigarette, é um Dispositivo Eletrônico para Fumar (DEF). Seus prejuízos à saúde ainda não são completamente conhecidos por ser um produto com grande variedade de tipos e produtos químicos. Embora não seja possível avaliar todos os males que causa à saúde, pesquisadores já descobriram que ele pode causar prejuízos sérios aos pulmões de seus usuários.

Os DEF são aparelhos mecânico-eletrônicos alimentados por bateria de lítio. Seu interior é composto por um espaço para a inserção do cartucho ou refil, onde fica armazenada a nicotina líquida, disponível nas concentrações que variam entre zero e 36 mg/ml ou mais em alguns casos. O atomizador é responsável por aquecer e vaporizar a nicotina. Durante a tragada, o sensor é acionado, esse por sua vez deflagra a ação do microprocessador responsável por ativar tanto a bateria quanto a luz de led (caso exista no modelo).

Os DEF atualmente estão na terceira geração. A primeira geração é composta por produtos descartáveis não recarregáveis, com formato muito semelhante ao cigarro regular, sendo que uma luz de led simula a brasa do cigarro durante a tragada. São comercializados com ou sem nicotina.

Ao tragar, os vapers absorvem os vapores gerados a partir de soluções conhecidas como e-liquids ou e-juices que contêm solventes (os chamados e-liquid base), além de várias concentrações de nicotina, água, aromatizantes e inúmeros outros aditivos. Os solventes mais populares usados em e-liquids são a glicerina (geralmente de origem vegetal) e o propilenoglicol. O glicerol pode estar presente ou não nos DEF.

Estimou-se teoricamente que a temperatura de vaporização da resistência pode atingir até 350º C. Essa temperatura é suficientemente elevada para induzir reações químicas e mudanças físicas nos compostos dos e-liquids, formando outras substâncias potencialmente tóxicas. Tanto os solventes com glicerina quanto os com propilenoglicol demonstraram decompor-se a altas temperaturas, gerando compostos carbonílicos de baixo peso molecular, como o formaldeído, o acetaldeído, a acroleína e a acetona. Essas substâncias foram encontradas em teores até 450 vezes menores que os encontrados em cigarros regulares. Por outro lado, essas mesmas substâncias são classificadas como citotóxicas, carcinogênicas, irritantes, causadoras do enfisema pulmonar e de dermatite.[

Os sérios prejuízos à saúde fizeram com que os EUA informassem em 2019 que pretendem vetar a comercialização do produto no país, ano em que 6 jovens usuários morreram de uma “Doença Pulmonar” ainda pouco conhecida. No Brasil, os DEFS são proibidos e tal proibição é regulada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que fiscaliza o produto.

Por lei, no Brasil também é proibida a utilização dos cigarros eletrônicos em lugares fechados.

Enquanto segue essa discussão sobre os malefícios do cigarro eletrônico, outros modelos de dependência vão surgindo.

O cigarro tradicional tem alcatrão, um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, monóxido de carbono (que dificulta a oxigenação do sangue), nicotina, aromatizantes e uma mistura de mais de 7 mil produtos químicos que são tóxicos e prejudiciais à nossa saúde. Eles funcionam por meio da combustão dessas substâncias.

Já os eletrônicos não agem dessa maneira, eles aquecem o líquido de seu reservatório (também chamado de e-líquido) que é então inalado pelo usuário. Assim, por não existir combustão, não há geração de monóxido de carbono. Apesar disso, eles também têm nicotina (por isso também geram dependência) e outras substâncias líquidas como glicerol, glicerina vegetal, propilenoglicol e aromatizantes alimentares.

ÚLTIMAS INFORMAÇÕES:

Muitos acreditam que cigarros eletrônicos ajudam as pessoas a deixarem de fumar cigarros comuns. Pensam também que eles são “saudáveis” por exalar apenas “vapor de água”, não contendo substâncias tóxicas e perigosas.

Mas, ao contrário do que a indústria do tabaco vem apregoando, os cigarros eletrônicos não trazem nenhuma vantagem.

• Eles contêm nicotina, droga que leva à dependência.

• Contêm ainda mais de 80 substâncias químicas, incluindo cancerígenos comprovados.

• O uso da nicotina aumenta o risco de trombose, AVC, hipertensão e infarto do miocárdio, entre outros.

• Estudos também mostram que o cigarro eletrônico aumenta em cerca de três vezes as chances do usuário fumar também cigarros comuns.

Cigarro eletrônico é vendido livremente a partir de R$ 20 em Brasília

Esse é uma fato sem contestação.

COMPARAÇÃO ENTRE OS DISPOSITIVOS:

CIGARRO COMUM:

Cigarro comum x cigarro eletrônico: compare o funcionamento de cada um — Foto: Roberta Jaworski/G1
TIPOS DE CIGARROS ELETRÔNICOS- WIKIPÉDIA
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IMAGEM; RECORD TV R7.COM

pesquisa: Wikipédia, UOL, Portal G1, Dr. Drauzio Varella – texto revisado e ampliado em 10/nov/22

 

 

imagem: São Bernardo Saúde

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