ALÔ PESSOAL!!!
Embora as cédulas de dinheiro estejam perdendo espaço para os cartões de débito automático, ainda é muito grande o volume que circula no País.
E a Revista Veja, através da Vejinha, em parceria com a Unicamp, foram coletadas 80 notas em quarenta estabelecimentos diferentes como igrejas, parques, escolas, restaurantes e os resultados das análises laboratoriais feitas foram assustadoras!!!!
Inclusive para a detecção de drogas, as cédulas forma submetidas a um moderno e caro equipamento chamado espectrômetro de massa, que detecta as moléculas da substancia em determinado ponto do papel.
E pasmem, TODAS as cédulas tinham vestígios de cocaína.
espectrômetro de massa- fonte vejasp.abril.com.br |
Alguns resultados são surpreendentes e preocupantes. Cerca de 70% delas carregavam bactérias ou fungos em quantidade superior ao limite aceitável por critérios de higiene. E todas (sim, todas) apresentaram vestígios de contato com a cocaína.
Alguns dos locais que registraram maior índice de contaminação das notas foram o Templo de Salomão, no Brás, o empório gastronômico Eataly, no Itaim, a feira livre do Pacaembu, às terças-feiras, na Praça Charles Miller, e o parque infantil Kidzania, no Shopping Eldorado. Entre as principais bactérias encontradas estão estafilococos, causadores de alergias e infecções de pele como piodermite e furúnculo, e bacilos, que provocam problemas gastrointestinais como diarreia, vômito e intoxicação alimentar. “Quem come logo após segurar dinheiro está sujeito a tudo isso”, explica o médico Ralcyon Teixeira, supervisor do pronto-socorro do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. “Já os fungos podem produzir alergia, rinite e outras doenças respiratórias.”
Na maioria das situações, os microrganismos são deixados nos maços por pessoas que não lavam as mãos depois de ir ao banheiro. É simples assim.
quadro torna-se mais crítico pela própria característica física da cédula, cuja porosidade faz dela uma esponja para todo tipo de imundície. Produzido em uma fábrica na cidade de Salto, a cerca de 100 quilômetros da capital, o papel usado como base da nota é composto de fibra de algodão, com textura mais firme e áspera que a do papel comum. Na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, ele passa por diferentes tipos de impressora, onde recebe elementos de segurança. Um deles é específico para as notas de 2 e 5 reais, as mais usuais. Trata-se de um verniz protetor que forma uma película de polímero sobre os dois lados da folha. Aplicado desde 2013, é transparente, imperceptível ao tato e não interfere no aspecto visual. Seu principal objetivo é dificultar a absorção de sujeira, aumentando a resistência e a durabilidade do material.
Depois de ler tudo isso, atenção para o dinheiro que você carrega: higienize as mãos sempre que utilizar as cédulas e NUNCA coma após ter mexido com dinheiro- e nem aceite que alguém faça isso com você !!!!
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